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Mecanismo de toxicidade

 

A metabolização do Haloperidol produz compostos piridínios, nomeadamente o HPP+ (4-(4-clorofenil)-1-(4-fluorofenil)-4-oxobutilpiridínio), um análogo estrutural do MPP+ (1-metil-4-fenilpiridínio), este último dotado de reconhecida neurotoxicidade [1]. 

Os efeitos extrapiramidais observados assemelham-se aos sintomas parkinsonianos provocados pelo MPP+, o que indica que HPP+ poderá ser o agente de toxicidade, por um mecanismo semelhante ao do MPP+. No entanto, estudos mais recentes não têm conseguido estabelecer uma ligação direta entre a produção do metabolito tóxico e a manifestação destes efeitos no tratamento prolongado com Haloperidol [2]. 

 

 

 

[1] Subramanyam, B., Rollema, H., Woolf, T., and Castagnoli, N., Jr. (1990) Identification of a potentially neurotoxic pyridinium metabolite of haloperidol in rats. Biochem. Biophys. Res. Commun. 166, 238- 244.
[2] Crowley, J.J., et al., Brain levels of the neurotoxic pyridinium metabolite HPP+ and extrapyramidal symptoms in haloperidol-treated mice. NeuroToxicology, 2013. 39: p. 153-157.

Mecanismo de toxicidade do Haloperidol [2]
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